Mesmo com o cenário político e econômico instável, as compras online no Brasil continuam crescendo. Segundo o webshoppers, relatório referente ao e-commerce brasileiro conduzido pelo e-bit, no primeiro semestre de 2017 o setor faturou R$21 bilhões, um aumento de 7,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

O fato é que o e-commerce brasileiro vende e faz isso muito bem. O público está mais propício (e seguro) para comprar pela internet, mais exigente e pesquisa antes de concluir o negócio. Acompanhe os motivos que mostram que o mercado virtual brasileiro se tornou cada vez maior.

Alguns números do comércio eletrônico

  • O total de e-consumidores — pessoas que fizeram pelo menos uma compra em lojas virtuais — supera os 25,5 milhões no primeiro semestre de 2017, o que representa uma alta de 10,3%.

  • O total de pedidos ultrapassou, pela primeira vez na história, a marca dos 50 milhões no primeiro semestre do ano.

  • As vendas realizadas por meio de dispositivos móveis cresceu 35,9% e representam 24,6% de todas as vendas do mercado virtual brasileiro.

  • Em relação ao volume de pedidos, a categoria de moda e acessórios possui 14,8% do total, seguido de saúde, cosméticos e perfumaria, com 12,2%, e casa e decoração com 10,6%.

Motivos para o crescimento das compras online no Brasil

O aumento dos dispositivos de segurança foram fundamentais para que mais pessoas consumissem produtos e serviços on-line. Além deles, podemos destacar:

1. Comodidade de comprar sem sair de casa

Não é necessário ter de sair do conforto de casa, perder horas no trânsito ou na procura do produto desejado. Basta acessar a internet de qualquer dispositivo para isso. Geralmente a encomenda chega antes do prazo estipulado.

2. Diversidade de propostas

Acredite: quase tudo que você precisa está disponível na internet. Em uma única loja pode haver uma variedade incrível de produtos que seria inviável para o comércio físico.

3. Economia

A competitividade entre as lojas virtuais faz com que os preços fiquem lá embaixo. Quando associado aos custos menores que as lojas físicas, a economia pode ser maior.

Um e-commerce tem custos com servidor, hospedagem, blindagem do site e outros, contudo, ainda são menores do que o aluguel de um ponto físico, vendedores, gerente, entre outros encargos que uma loja física demanda. Essa diferença também reflete nos preços mais baixos do comércio virtual.

A competitividade entre os lojistas virtuais joga os preços para baixo, isto é, para patamares menores do que os das lojas físicas.

4. Aumento do número de smartphones

Nos últimos anos, vimos um grande crescimento no número de smartphones, tablets e outros dispositivos que permitem o acesso ao mundo tecnológico. Para acompanhar esse avanço, os sites de vendas passaram a ser compatíveis com os diferentes tipos de tela, oferecendo soluções adequadas para todo tipo de acesso e públicos.

5. Recursos para comparar condições

Com mais dispositivos, os consumidores costumam comparar mais, não só produtos, mas também lojas, suas reputações, fretes e demais condições que viabilizam a compra online.

6. Praticidade

Cada vez mais os e-commerces têm investido na experiência do usuário, facilitando o cadastro, preenchimento de formulários, recompras, entre outros recursos que tornam mais rápido e prático encontrar e finalizar a compra de um determinado produto.

7. Acessibilidade

Em relação às lojas físicas, a acessibilidade é incomparável. Nem todas as lojas físicas trabalham 24 horas por dia e 7 dias por semana.

O perfil de quem faz compras on-line no Brasil também é diversificado, com destaque para o público com mais idade que tem rompido as barreiras da desconfiança e tem adquirido cada vez mais produtos online. Trata-se de uma tendência que deve seguir pelos próximos anos, uma vez que as perspectivas são de crescimento para o setor.

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